sexta-feira, 26 de agosto de 2011

MISS IMPERFEITA.

                                           Miss Imperfeita

     Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado,  decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e.mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

     E, entre uma coisa e outra, leio livros.
     Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
     Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
     Primeiro: a dizer NÃO.
     Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.
     Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
     Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros..
     Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
     Você não é Nossa Senhora.
     Você é, humildemente, uma mulher.
     E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.
     Tempo para fazer nada.
     Tempo para fazer tudo.
     Tempo para dançar sozinha na sala.
     Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
     Tempo para sumir dois dias com seu amor.

     Três dias..
     Cinco dias!
     Tempo para uma massagem.
     Tempo para ver a novela.
     Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
     Tempo para fazer um trabalho voluntário.
     Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
     Tempo para conhecer outras pessoas.
     Voltar a estudar.
     Para engravidar.
     Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
     Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
     Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

     Existir, a que será que se destina?
     Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
     A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
     Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
     Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
     Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
     Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

     Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
     Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
     E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante.

     
Martha Medeiros - Jornalista e escritora

sábado, 20 de agosto de 2011

Nascimento dos primeiros cabritinhos.




Mãe é mãe!!!! Vejam a carinha de felicidade dela. São os primeiros filhotes e ela está radiante.... As fotos não ficaram muito boas, pq o fotógrafo não quis atrapalhar este momento em família. 

Neste dia, os outros animais começaram a correr pela propriedade, parecia que estavam festejando  o nascimento... A égua que convive com as cabras e o bode, galopava feito louca... rsrsrs




Estas fotos são do Elvis(papai) e da mamãe dos cabritinhos.... Um dia antes do nascimento dos primeiros filhotes...

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

SONO REPARADOR


O Sono reparador é o sono que renova a energia física e psíquica. É o sono profundo, relaxado, agradável. É o sono que alimenta a tranquilidade e estimula a inteligência. Uma vida feliz começa como um sono feliz.
Quem tem um sono reparador pode melhorar em até 50% seu rendimento intelectual: criatividade, sutileza, assimilação de informações, atenção. Muitos acidentes e decisões erradas ocorrem pela falta desse sono. Faça as pazes com a cama. Se você desprezar seu sono, estará destruindo o reator da vida. A.Cury


domingo, 14 de agosto de 2011

sábado, 13 de agosto de 2011


Reconhecer nossas debilidades, entrar em contato de maneira nua e crua com as nossas mazelas e nossas misérias,não é apenas um passo fundamental para oxigenar a inteligência, reeditar nossa memória e superar nossos conflitos,mas também para encontrarmos as águas de descanso, para bebermos das fontes mais excelentes da tranquilidade. Quem esconde o rosto de si mesmo bebe na fonte da ansiedade e leva para seu tumulo seus conflitos."Mentes brilhantes, mentes treinadas".

domingo, 7 de agosto de 2011

A ARTE DE ...







A ARTE DE CONTEMPLAR O BELO
Aprender a fazer das pequenas coisas um espetáculo para os olhos.

A ARTE DE PENSAR ANTES DE REAGIR
Aprender a usar a ferramenta do silêncio diante dos estímulos estressantes.

A ARTE DE EXPOR E NÃO IMPOR AS IDEIAS
Respeitar as ideias e opiniões dos outros, ainda que sejam diferentes das suas.

A ARTE DA SOLIDARIEDADE
Procurar aliviar a dor dos outros, mas sem vivê-la.

COLOCAR-SE NO LUGAR DOS OUTROS
Aprender a enxergar os outros além da cortina dos comportamentos.

A ARTE DE AMAR A VIDA E TUDO QUE A PROMOVE
Nunca desistir da vida e reciclar tudo que a perturba.

TRABALHAR PERDAS E FRUSTRAÇÕES
Não se submeter a pior prisão do mundo: o cárcere da emoção.

APRENDER A SER AUTOR DA SUA HISTÓRIA E NÃO VÍTIMA DELA